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resumo

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A regionalização do Brasil

Regiões IBGE
 
A configuração das cinco regiões brasileiras.
O Brasil é dividido em Estados e regiões. A regionalização, proposta em 1969, foi elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e sua implantação efetiva vigorou a partir de 1° de janeiro de 1970. Para consolidar a divisão do país, o IBGE tomou como base os aspectos naturais, embora tenha levado em conta os fatores humanos ao formar o sudeste. Foram criadas as seguintes regiões:
Região Centro-Oeste Constituída por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, totaliza uma área de 1.604 852 km2 que abriga aproximadamente 12 milhões de pessoas.
Região Nordeste A região caracterizada pela seca ocupa uma área de 1.556.001 km2, onde vivem aproximadamente 50 milhões de pessoas. É composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.
Região Norte Formada pelos estados do Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá. O território é constituído por uma área de 3.851 560 km2, ocupada por aproximadamente 14 milhões de pessoas.
Região Sudeste Região onde vivem cerca de 77 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 927. 286 km2. O sudeste é constituído por quatro estados, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Região Sul Ocupa uma extensão territorial de 575. 316 km2, onde se encontram distribuídos cerca de 26 milhões de habitantes. A menor das regiões brasileiras é formada pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Regiões Geoeconômicas

Divisão do Brasil por critérios econômicos:
A divisão oficial do Brasil em cinco regiões foi criada, em 1969, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mas, antes disso, em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger já havia proposto uma outra divisão regional do país, em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Ela se baseia no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma, ela busca refletir a realidade do país e compreender seus mais profundos contrastes.De acordo com Geiger, são três as regiões geoeconômicas: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.
Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais.
Modelo contemporâneo:

Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos regionais não se limitam apenas às fronteiras entre os Estados. Nessa regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-Sul.Observe os três complexos:
1) Amazônia, 2) Centro-Sul, 3) Nordeste
Essa organização regional é muito útil para a geografia, pois oferece uma nova maneira de entender a história da produção do espaço nacional.
Região geoeconômica Amazônia
É a maior das três. Tem aproximadamente 5 milhões de km2, extensão que corresponde a quase 60% do território brasileiro. Compreende todos os Estados da região Norte (com exceção do extremo sul de Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso.Apesar de sua dimensão, possui o menor número de habitantes do país. Em muitos pontos da região acontecem os chamados "vazios demográficos". A maioria da população está localizada nas duas principais capitais do complexo, Manaus e Belém.Na economia predominam o extrativismo animal, vegetal e mineral. Destacam-se também o pólo petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de Manaus, que fabrica a maior parte dos produtos eletrônicos brasileiros.
Região geoeconômica Centro-Sul
Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o norte de Minas Gerais), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de Tocantins. Compreende aproximadamente 2,2 milhões de km2.É a região mais dinâmica do ponto de vista econômico. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são as cidades de maior destaque.O Centro-Sul é o principal destino de migrantes de diversos pontos do país e onde se encontra cerca de 70% de toda a população brasileira. Possui a economia mais diversificada, baseada na agricultura de exportação e, principalmente, na indústria. É responsável pela produção da maior parte do Produto Interno Bruto nacional.
Região geoeconômica Nordeste
Com uma área de aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros quadrados, é a segunda do país em população. Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (com exceção do oeste do Maranhão) e o norte de Minas Gerais, onde se localiza o Vale do Jequitinhonha.Historicamente, é a mais antiga do Brasil. É também a mais pobre das regiões, com números elevados de mortalidade infantil, analfabetismo, fome e subnutrição. Assim como acontece em grande parte do território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída. Cerca de 60% fica concentrada na faixa litorânea e nas principais capitais. Já no sertão e no interior, os níveis de densidade populacional são baixos, devido, em grande parte, à seca.Contudo, possui muitas riquezas históricas e culturais, tanto do ponto de vista arquitetônico, como de costumes e tradições.


Domínios Morfoclimáticos

Os domínios morfoclimáticos: essa divisão se baseia nos diferentes tipos de relevos que são resultantes das condições climáticas atuais e do passado bem como na cobertura vegetal e nos tipos de solo.
No Brasil existem vários domínios morfoclimáticos:

a-) Domínio Amazônico: aparece no norte do País e se estende pelos países vizinhos.
Relevo: Predominam as planícies.
Clima: Equatorial é o mais quente e o mais úmido da Terra.
Apresenta a maior bacia fluvial da Terra ocupando ¼ das terras da América do Sul. Destaca-se o rio Amazonas que é o maior do mundo.
Vegetação: Predomina a floresta equatorial Amazônica.
b-) Domínio do Cerrado: Aparece no Brasil Central
Relevo: Chapadas e Chapadões.
Clima: Tropical com uma estação seca bem definida.
Solos ácidos.
Rios: Diminuem muito na época das secas e transbordam na época das chuvas.
Vegetação: campos que apresentam árvores finais e retorcidas com cascas grossas.
c-) Domínio da Caatinga: Aparece do sertão do Nordeste.
Relevo: Chapadas e serras.
Clima: semi-árido quente, com chuvas escassas e mal distribuídas.
Solos ricos em minerais e pobres em matérias orgânicas.
Rios temporários – predominantes.
Vegetação: arbustos espinhentos e cactos além de árvores que perdem suas folhas nas secas.
d-) Domínio do “mar de morros”: aparece na fixa litorânea do Nordeste até o Sul penetrando pelo Sudeste até o Sudeste até o interior de Minas Gerais.
Relevo: Morros arredondados que resultam da alternância de períodos de secas e de chuvas com um forte processo de erosão.
Clima: Tropical quente, com uma estação seca e outra chuvosa.
Solos Férteis.
Rios muito importantes pelo grande potencial hidroelétrico.
Vegetação: Predomina a Mata Atlântica que está muito devastada. Também apresenta campos e cerrados.
e-) Domínio da araucária: Predomina no sul do Brasil.
Relevo: Predomina o planalto.
Clima: Subtropical.
Solos: fértil
Rios muito importantes para a navegação e para a geração de eletricidade.
Vegetação: Floresta dos Pinhais ou de Araucária a qual está muito devastada.
f-) Domínio das Pradarias: aparece no sudoeste do Rio Grande do Sul.
Relevo: Planícies.
Clima: Subtropical.
Solos Férteis.
Rios de planície.
Vegetação: de gramais que formam imensos campos muito utilizados para a pecuária.